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Mortes por terrorismo caem em 2017, mas ataques da extrema-direita aumentam, diz estudo
Índice de Terrorismo Global indica que número de mortes caiu 27% em 2017. Iraque e Síria registraram as maiores reduções no número de vítimas.
- / - G1 / FolhaGO
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As mortes provocadas pelo terrorismo diminuíram 27% em todo o mundo em 2017, indicou o relatório do Índice de Terrorismo Global de 2018 divulgado nesta quarta-feira (5). Mortes por terrorismo caíram pelo terceiro ano consecutivo, após um pico registrado em 2014.
Por outro lado, o Instituto de Economia e Paz, que tem escritórios em vários países do mundo, considerou uma “preocupação crescente” o aumento dos atos terroristas de extrema direita na Europa Ocidental e na América do Norte.
Em 2017, 67 países tiveram pelo menos uma morte por terrorismo. O índice, que leva em consideração dados coletados em 163 países, indica que 96 deles tiveram uma melhora nas estatísticas e 46 tiveram declínios.
As mortes atribuídas ao Estado Islâmico tiveram uma queda de 52% embora ele tenha se mantido como grupo terrorista mais letal do mundo em 2017.
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Bombeiros e iraquianos observam destruição deixada após explosão de carro-bomba no centro de Bagdá — Foto: Sabah Arar / AFP Photo
O Iraque, onde o grupo continua perdendo território, e a Síria registraram o declínio mais notável no número de mortes devido ao terrorismo. O Iraque teve 5 mil mortes a menos enquanto a Síria teve 1.000.
Apesar da queda, essas duas nações seguem entre as 10 mais afetadas pelo terrorismo, juntamente com Afeganistão, Nigéria, Somália, Paquistão, Egito, Congo, República Centro-Africana e Índia.
Extrema direita
O relatório também constatou que a Europa Ocidental e na América do Norte registrou, entre 2013 e 2017, 127 ataques feitos por grupos e indivíduos de extrema direita que deixaram 66 mortos. De acordo com o “The Independent”, 47 desses ataques e 17 das mortes ocorreram em 2017.
"A maioria dos ataques foi realizada por atores solitários com crenças nacionalistas de extrema direita ou antimuçulmanas", afirmou o relatório.
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Estado Islâmico declarou califado no Iraque e Síria em 30 de junho de 2014 — Foto: Reuters